Por trás de cada projeto, de cada criança sorrindo, de cada adolescente que segue acreditando no futuro, existe uma rede forte, afetiva e determinada: é ela que segura a linha do PiPA.

Nossa história começa muito antes de sermos uma associação. Nasceu da inquietação de pessoas que não se conformavam com as desigualdades nos territórios da Brasilândia (desde 2008) e do Peri Alto (desde 2014) e decidiram agir. Eram coletivos de base, organizados pela vontade de transformar. Em 2018, com coragem e escuta, esses coletivos se uniram para formar a Associação PiPA, um espaço onde acolher, educar, brincar, criar e resistir se tornaram verbo coletivo.
Mas por que “PiPA”?
A sigla veio do coletivo que nasceu no Peri Alto: Projeto de Integração do Peri Alto. Com o tempo, nosso voo cresceu, chegamos à Brasilândia e a outros cantos da Zona Norte de São Paulo. E o nome, que já lembrava liberdade e movimento, permaneceu: PiPA.
Nosso trabalho é guiado por um propósito muito claro:
“Para que crianças, adolescentes e jovens tenham as mesmas condições de acesso às oportunidades, sem importar em que lugar nasceram ou onde vivem.”

Acreditamos que é possível construir um mundo onde cada pessoa tenha acesso ao que precisa para desenvolver-se com dignidade, afeto e liberdade. E para isso, seguimos algumas direções que mantêm nosso voo alinhado:

Missão:
Atuar a favor da justiça social, promovendo o protagonismo de crianças, adolescentes e jovens nas esferas do brincar, da cultura, da inclusão digital, do meio ambiente e do apoio à educação e às famílias.
Visão:
Crianças, adolescentes e jovens com princípios de autonomia e cidadania, sendo sujeitos políticos, capazes de contribuir para melhoria de si e de sua comunidade.


Nossos valores:
Relacionamento: porque nenhuma transformação é possível sem afeto e vínculo.
Autonomia: porque educar é formar sujeitos livres e conscientes.
Transparência: porque acreditamos na ética como base de qualquer construção coletiva.
Equidade: porque só é possível ser justo quando se reconhece as diferenças e desigualdades.
Desenvolvimento sustentável: porque o nosso trabalho está conectado aos ODS da Agenda 2030, e isso inclui o cuidado com o meio ambiente, a comunidade, as tecnologias e as formas de vida.
Ao longo dos próximos textos, vamos te mostrar como isso tudo acontece na prática. Mas desde já, eu te convido a se juntar a essa rede que segura a linha do PiPA e acredita em voos mais altos, mais justos, mais bonitos.